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Covid-19: Google e Facebook darão subsídios para PMEs

publicado por Terra Empresas

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18 de abril de 2022

Covid-19: Google e Facebook darão subsídios para PMEs

Para ajudar as pequenas e médias empresas, dois gigantes do mundo digital, Google e Facebook, anunciaram pacotes de crédito para que micro e pequenas empresas busquem minimizar os impactos provocados pela crise do coronavírus.

No fim de março, o Google anunciou um pacote global de US$ 340 milhões em créditos no Google Ads. Terão direito ao crédito quem utilizou a plataforma em 2019. Esses créditos serão válidos até o final de 2020.

Já o Facebook está oferecendo US$ 100 milhões em subsídios em dinheiro e créditos de anúncios para ajudar durante o período da pandemia.

Cada um dos programas tem regras próprias, que vamos explicar agora:

Google

Dos US$ 340 milhões, o Google não informou quanto será destinado aos empreendedores brasileiros, mas por meio de uma nota afirma que essa iniciativa espera colaborar com que os pequenos negócios consigam manter contato com seus clientes no período de distanciamento social.

Segundo o Google, as pequenas e médias empresas que “têm contas ativas desde o início de 2019 verão, nos próximos meses, uma notificação no Google Ads informando que os créditos estão disponíveis. Isso faz parte do compromisso do Google em apoiar as pequenas e médias empresas, as organizações de atendimento médico, os governos e os profissionais de saúde que estão na linha de frente dessa pandemia global”, informa o documento.

Esses créditos serão aplicáveis em toda a plataforma do Google Ads, incluindo a Pesquisa, a Rede de Display e o YouTube, bem como em todos os tipos de campanha.

Por enquanto, o Google ainda não disponibilizou como será feito o cálculo do valor a que cada empreendedor terá direito, mas essa cifra, imagina-se, deverá ser proporcional ao total investido pelos negócios em 2019.

A companhia também promete fornecer US$ 200 milhões em publicidade para ONGs e instituições financeiras que apoiam pequenos negócios que não tem acesso a grandes financiamentos e vão precisar de capital durante e após a crise.

A empresa também dá dicas de como se comunicar com seus cliente e funcionários, de trabalho remoto e de como modificar a sua publicidade, caso se faça necessário.

O Google sugere que os anúncios devem ser editados para informar aos seus clientes de que seu negócio esteja aberto e se ofereça serviços como entregas, por exemplo.

Outra sugestão é que campanhas sejam pausadas no caso de a disponibilidade de seu produto ter sido afetada por problemas na rede de suprimentos ou pelo aumento da demanda.

Facebook

No programa do Facebook são elegíveis até 30 mil empresas, em 30 países em que a plataforma opera, que inclui o Brasil. Para isso, os empresários terão de se candidatar por meio de uma inscrição.

Pelas regras apresentadas pelo Facebook, a empresa deve ter mais de um ano de operação e um quadro entre dois e 50 colaboradores. Além disso, a empresa precisa ter sido impactada por conta da pandemia do coronavírus.

Ainda não há uma data para a abertura das inscrições no programa, mas o Facebook afirma que acontecerá “nas próximas semanas”.

Em relação ao Brasil, o Facebook informa que “ainda está trabalhando nos detalhes” de como será possível recorrer ao programa. Para mais informações, pede para que o usuário se cadastre para receber futuras atualizações.

O Facebook informou que o dinheiro poderá ser utilizado em situações que envolvem, por exemplo, manter a força de trabalho, ajudar com os custos do aluguel, estabelecer conexões com mais clientes e cobrir custos operacionais.

Como recomendações adicionais, o Facebook pede para que o empreendedor mantenha-se atualizado em relação à COVID-19 para que seja possível responder rapidamente às mudanças que podem afetar você ou seus clientes.

Para o uso da plataforma, orienta que que informações importantes devem ser compartilhadas com seus clientes, que podem incluir medidas que você esteja tomando para tornar suas instalações ou produtos seguros.

O cliente também deve ser notificado sobre alterações ou modificações em em sua disponibilidade ou serviços, além de que, sempre que possível, os produtos sejam oferecidos de maneira online.

“Também queremos fazer a nossa parte. As pequenas empresas são o batimento cardíaco das nossas comunidades, e muitas das pessoas que gerem estas empresas são fortemente afetadas pela crise”, disse a chefe operacional do Facebook, Sheryl Sandberg, durante o anúncio das medidas de ajuda às pequenas e médias empresas.

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